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Justiça

Capitólio (MG) tem cinco dias para esclarecer se risco era monitorado

Pedido foi feito pelo Ministério Público; em outra investigação sobre o mesmo acidente, Polícia Civil envia peritos à cidade

Por: Canal Ideal
13/01/2022 10h45 - Atualizado há 2 anos
Foto: CBMMG - 08.01.2022
Foto: CBMMG - 08.01.2022

O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) deu prazo de cinco dias à Prefeitura de Capitólio, a 290 km de Belo Horizonte, para que esclareça se o município monitorava eventuais riscos na área dos cânions do lago de Furnas.

O ofício faz parte do inquérito que investiga eventual responsabilidade do Executivo municipal na tragédia que terminou com dez mortos na cidade no último sábado (8), quando um bloco de rocha caiu sobre lanchas.

No documento, o órgão pede que a prefeitura responda a três perguntas. São elas:

1) Se o município dispunha de informações acerca do risco existente para os turistas, tanto na região dos cânions quanto em outros locais, em relação a desabamento de rochas/deslizamentos ou a inundações bruscas/cabeças-d’água;

2) Se existe mapeamento e identificação das áreas consideradas de risco, especialmente em relação a deslizamentos/desabamentos e inundações bruscas, e plano emergencial em situação de desastre;

3) Se existe algum plano para evitar eventos como o ocorrido no dia 8/1/2022 e, em caso positivo, quais providências o município pretende adotar.

Um dia após o acidente, o prefeito de Capitólio, Cristiano Silva (PP), disse que considera "injustiça" que o município seja cobrado por eventuais falhas no monitoramento e fiscalização dos cânions na região.

"Cobrar responsabilidade em relação à queda de um paredão de pedra, como a gente nunca teve isso em Capitólio, eu acho que fica até uma injustiça", afirmou em entrevista coletiva. "Meu pai vive aqui, tem 76 anos, nunca viu um desligamento de pedra assim", completou.

Investigação policial

Em outra investigação para tentar identificar o que causou a queda da formação rochosa de aproximadamente 10 mil toneladas, a Polícia Civil de Minas Gerais decidiu enviar três peritos à cidade de Capitólio.

Entre eles há um especialista em geologia, "para apurar as causas do deslocamento de parte do cânion". Um perito criminal da Polícia Federal, também especialista na área, vai acompanhar os trabalhos.

A expectativa é que o grupo vá de Belo Horizonte à cidade turística nesta quinta-feira (13).

Fonte: R7

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