O incêndio na distribuidora de combustível em Chapecó completou mais de 24 horas. A ocorrência iniciou por volta das 06h25 de segunda-feira (13). Uma situação que pode trazer sérios problemas respiratórios devido à inalação da fumaça.
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De acordo com a alergista e imunologista, Dra Andressa Zanandréa, a presença de gases, como monóxido de carbono, e pequenas partículas arrastadas pela fumaça até os pulmões pode causar irritação dos tecidos e inflamação. Dependendo da quantidade de fumaça inalada e do tempo de exposição, a pessoa pode evoluir de uma intoxicação respiratória leve até uma parada respiratória em poucos minutos.
A alergista acrescenta que a fumaça contém diversas partículas, incluindo cloro, cianeto e enxofre, que provocam inchaço das vias aéreas, extravasamento de líquido e impedem a passagem do ar pelos pulmões. “A inflamação e o acúmulo de líquido nas vias aéreas podem levar ao desenvolvimento de bronquite ou bronquiolite, impedindo a troca adequada de oxigênio. Além disso, o sistema respiratório comprometido aumenta o risco de pneumonia, que pode se manifestar até três semanas após o incidente”, alerta.
A exposição à fumaça representa um maior risco para crianças e idosos, devido à fragilidade do sistema imunológico. Pessoas com doenças respiratórias crônicas, como asma e DPOC, assim como aquelas com doenças cardíacas, também estão mais suscetíveis a complicações.
Sinais de alerta
Os principais sinais de alerta incluem tosse seca intensa, chiado no peito, dificuldade em respirar, tonturas, enjoos, desmaios, e mudança de coloração na boca e pontas dos dedos para arroxeadas ou azuladas. Ao notar algum destes sintomas, é crucial buscar atendimento hospitalar ou consultar um médico imediatamente.
Dra Andressa pede à comunidade que permaneça atenta aos sintomas e tome as medidas necessárias para preservar a saúde respiratória. A prevenção e o tratamento adequado são fundamentais para minimizar os impactos causados pela exposição à fumaça.
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